Saber usar dinheiro com sabedoria é um investimento

Silvia Pahins

sexta-feira, ago 25

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Usar dinheiro com sabedoria é uma qualidade essencial para qualquer pessoa que deseja investir em um novo negócio. Embora muitos considerem difícil, essa habilidade pode ser desenvolvida seguindo algumas práticas de organização, modos de destinação e aplicação do dinheiro.

Afinal, uma má gestão dos recursos financeiros de uma empresa pode acarretar sérios prejuízos ou até mesmo o fechamento dela. Por isso, é importante que os novos empreendedores descubram a maneira correta de lidar com as finanças do próprio negócio.

Além disso, utilizar o dinheiro com inteligência também é uma forma de investimento no seu novo empreendimento. Foi pensando nisso que decidimos escrever este artigo. Ele contém uma série de dicas valiosas para que você aprenda a lidar com as finanças do seu negócio.

Confira!

Guarde um percentual de tudo que receber

A ideia central defendida neste tópico é que você reserve, no mínimo, 10% de todo valor recebido para fazer investimentos em seu negócio. Além de garantir a construção de um patrimônio no futuro, essa atitude cria um hábito financeiro muito saudável que servirá ao negócio ao longo de sua existência.

No entanto, com relação a essa reserva, cabe uma ressalva: o percentual do valor a ser reservado deve ser investido e não apenas guardado ou separado. É importante que você faça esse valor render. Ele pode ser aplicado em uma poupança ou em algum investimento de renda fixa, preferencialmente de baixo risco.

É importante ressaltar que essa reserva deve ser constituída apenas com o valor do lucro obtido em um período. Ou seja, após o pagamento de todas as despesas. Caso seja possível, você pode definir um valor superior ao que foi mencionado — o importante é que ele nunca seja inferior a 10%.

Nunca gaste mais do que ganha

Essa dica parece muito óbvia. No entanto, muitos empreendedores cometem, no início de suas carreiras, o grave erro de gastar mais do que ganham com o negócio, acreditando que tal déficit poderá ser compensado futuramente. Esse é um erro muito comum e leva muitas empresas novas à falência.

Novos empresários têm certa dificuldade para obter crédito para o negócio e, assim, o risco de não conseguir arcar com uma dívida alta é muito grande. Por mais que você tenha a expectativa de receber por um determinado produto vendido ou serviço prestado, aguarde a entrada do valor para realizar os investimentos que julgar necessários.

Entenda que dinheiro em caixa não significa lucro

É muito comum encontrarmos empresas com dificuldades para pagar contas em dia. Afinal, a maioria dos empreendedores não consegue entender que o dinheiro em caixa ou no banco não está inteiramente à disposição deles.

Antes de utilizar esses valores para fazer investimentos ou adquirir algum bem necessário às atividades da empresa, é preciso descontar todos os custos e as despesas do mês. A falta de controle sobre esses valores pode fazer com que despesas simples deixem de ser pagas, acarretando o cancelamento de alguns serviços essenciais para o seu negócio.

Mesmo que sobre alguma quantia após o pagamento de todas as despesas e da reserva dos 10% que mencionamos no início deste artigo, saiba que ainda não é o momento de fazer retiradas pessoais. Mais adiante comentaremos sobre essa questão.

Separe as finanças do seu negócio das pessoais

Um dos maiores erros que novos empreendedores cometem é misturar o dinheiro da empresa com o pessoal. Quando uma pessoa abre um negócio, é muito comum que os ganhos dele sejam utilizados para pagar despesas pessoais ou que os recursos próprios sejam usados para abater dívidas da empresa.

Essa é uma prática extremamente condenável! É importante que você comece um empreendimento criando hábitos saudáveis, utilizando o dinheiro de forma correta. Assim, separar as finanças pessoais das finanças da empresa é o primeiro bom hábito que você precisa desenvolver no exercício da sua atividade como empreendedor.

Determine o valor do pró-labore

Conforme já mencionamos, a sobra de valores no caixa ou na conta bancária da empresa, mesmo após o pagamento de todas as despesas, não significa que os valores estão à disposição do proprietário. Sendo assim, é necessário determinar o valor do pró-labore que será retirado mensalmente.

O pró-labore é a remuneração que os sócios de uma empresa recebem pela execução de alguma atividade — seja na administração e gestão, na produção, na venda ou na prestação de serviços.

Assim, para que não ocorra a mistura das finanças da empresa com as do empresário, é importante que você defina quanto pretende receber por mês pelo trabalho realizado.

No entanto, é necessário muito cuidado no momento de definir esses valores. Você precisa observar as finanças do seu negócio antes de fixar o pró-labore, pois ele deve ser compatível com a realidade da empresa. É muito comum que o empresário sequer consiga realizar algum tipo de retirada mensal no início das atividades do negócio.

Fuja de empréstimos longos com parcelas pequenas

Algumas instituições financeiras oferecem linhas de crédito para empresas com parcelas pequenas a perder de vista. No entanto, é bom pensar muito antes de recorrer a isso. Na maioria dos casos, pequenas parcelas escondem altos juros.

Portanto, fique atento! Em geral, quanto menor o período de quitação de um financiamento, menor será a taxa de juros. Empréstimos e financiamentos devem ser sempre a última alternativa a ser escolhida e exigem muito planejamento do empresário.

Utilize a boa e velha planilha

Por fim, o ideal é que você registre todo o dinheiro que entra e sai da empresa. Também é uma boa ideia programar os pagamentos que devem ser realizados e a expectativa de recebimentos de vendas ou de prestação de serviços realizados.

Para tanto, é essencial que você utilize planilhas eletrônicas para controlar e gerir as finanças do seu negócio. Além dessa ferramenta, existem softwares de gestão específicos para empresas que podem executar essa tarefa de forma automatizada. Procure a melhor opção para o seu negócio e veja como a tecnologia pode te ajudar!

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Escrito por

Sílvia Pahins

Especialista em Negócios Digitais
Fundadora do Instituto ECP


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