7 passos para controlar a ansiedade (o 7º é o mais importante!)

Silvia Pahins

segunda-feira, abr 03

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Ficar ansiosa em determinados momentos da vida é algo que todo mundo já experimentou. É um processo natural, principalmente em circunstâncias como falar em público, submeter-se a uma entrevista ou receber uma notícia ruim como a demissão no trabalho. Mas sempre é possível controlar a ansiedade.

No entanto, algumas pessoas passam boa parte de seu tempo nessa condição. Assim, ansiosas e preocupadas com quase tudo que vivenciam, essa situação frequente e intensa torna-se impeditiva de uma vida normal. Pessoas assim passam os dias em um sofrimento angustiante tornando-se ansiosas quase que permanentemente.

Alguns sinais podem ser indicativos de que as coisas estão mesmo fora de controle e a ansiedade já se transformou em um transtorno, como por exemplo: excesso de preocupação ao longo do dia, medos irracionais, dificuldades com o sono, momentos de pânico, entre outros.

Existem algumas atitudes que podem lhe ajudar em momentos como esses. Veja, agora mesmo, alguns passos práticos de como proceder para controlar a ansiedade.

1. Respire conscientemente

Pare por um instante, sente-se de modo confortável, feche os olhos e respire profundamente. Acompanhe sua respiração com o pensamento. Inspire e expire naturalmente por diversas vezes, sem pressa, mas com o acompanhamento consciente, como se você verificasse se está “tudo direitinho”.

O simples acompanhamento de seu ritmo natural de respiração é um verdadeiro mantra para uma sessão de meditação profundamente relaxante, se você assim desejar. Basta continuar por um pouco mais de tempo com o processo de respirar de modo consciente. Você percebe, então, que a respiração vai ficando mais curta, menos profunda, com um ritmo todo próprio. Essa é sua respiração. Siga-a.

2. Pratique a atenção plena

A atenção plena (conhecida como mindfullness) é a consciência das próprias reações no momento presente. O exercício de prestar atenção em si próprio e na realidade presente afasta a tendência à ansiedade que é, quase sempre, resultado de alguma antevisão catastrófica. Não faça julgamentos, apenas se observe, como na respiração consciente mostrada.

O ideal para essa iniciativa é sempre realizá-la em seguida a uma sessão de respiração consciente, do modo como foi explanado acima. Assim, você evita o risco de deixar preocupações no piloto automático, agindo por conta própria, deixando para você apenas a ansiedade como resultado. Assuma o comando.

3. Valorize o seu momento presente

Prestando atenção à realidade à sua volta é muito mais fácil valorizar o momento presente. Considere os aspectos positivos do dia a dia e perceba que a ansiedade do passado pode, gradualmente, dar lugar a outros sentimentos mais presentes de fato. Perceba que às vezes a mente especula mais do que conclui.

Assim como a ansiedade procura suas razões para justificar sua existência, faça o mesmo com as coisas boas de sua vida. Pense sobre o que é bom à sua volta. Isso é valorizar o presente.

4. Mude sua atitude diante de algum problema

Ao defrontar-se com alguma situação angustiante, pare e analise conscientemente do que se trata realmente. Será que você não pode assumir uma atitude diferente dessa vez? Avalie suas opções e faça a escolha de mudar sua reação. Mais uma vez, esteja no comando e saia da zona de conforto para controlar a ansiedade.

Sempre que a opção é sua, sempre que você age de modo consciente, você evita a rotina interna implantada e programada para seguir o caminho da preocupação e da ansiedade. Essa é uma rotina que foi automatizada para transformar um pensamento em preocupação, e essa última em ansiedade. Mude-a a seu favor.

5. Reserve um horário para as preocupações

Pode parecer estranho, mas é bastante racional. Se você reserva um tempo de sua agenda diária para pensar nas preocupações que o incomodam consegue aproveitar melhor a maior parte do dia com menos ansiedade. Isso porque é certo que você se debruça sobre as questões que lhe deixam ansioso. E é preciso resolvê-las, mas um leão de cada vez!

Assim, tenha uma agenda para os seus afazeres de todos os dias. Ao mesmo tempo, arranje um espaço nela para refletir sobre suas preocupações. Procure cumprir com seus compromissos agendados, mesmo aqueles cujo compromisso é com você mesmo. Sempre que possível, evite ações não agendadas.

Faça desses momentos uma consulta marcada com você mesmo. Chegue na hora certa, descubra o tratamento e mãos à obra!

6. Faça uma caminhada diariamente

Uma das maiores contribuições que se pode dar à própria saúde física e mental é a adoção da prática de uma caminhada diária, por cerca de uma hora. Faça um esforço e inclua essa atividade na sua rotina. Os resultados vão animá-lo.

Trata-se, não apenas de benefícios físicos diversos principalmente para o coração, mas também é uma excelente terapia, sobretudo para os ansiosos e para redução do estresse.

Uma caminhada assim é também um excelente momento para o exercício da gratidão. Seja grato pelo ar que respira, pela possibilidade de andar, de pensar, de fazer planos, de voltar para casa e cumprir com a sua agenda.

7. Mapeie sua ansiedade (o passo mais importante!)

Naquele momento agendado que você reservou para as suas preocupações, procure descobrir quais pensamentos provocam ansiedade em sua vida. Racionalize o sentimento ou a emoção. Destrinche o evento angustiante e chegue até sua origem.

Na verdade, desafie os fundamentos daquilo que lhe preocupa. Encare de frente e questione as possíveis razões do evento preocupante. Algumas vezes você pode ser surpreendido com a constatação de que ele simplesmente não existe. Mas é preciso olhar de frente.

Faça uma espécie de “mesa redonda” com você mesma e avalie opções de ação para as preocupações de fundo real. Assim, trabalhe no sentido de substituir o seu rol de “problemas” por uma lista de “coisas a fazer”. Lance essas coisas na sua agenda como os compromissos que você sempre cumpre. Pronto. Próximo!

Você viu diversas dicas para auxiliá-lo na gestão de suas preocupações e como controlar a ansiedade. São medidas muito práticas para auxiliá-lo nessa jornada.

Tenha em mente, no entanto, que o melhor caminho para as soluções definitivas nesses casos é a orientação de um profissional habilitado. Ele é a pessoa capaz de personalizar a solução mais adequada para o seu caso, de modo a agir sobre a origem do transtorno e não apenas nos efeitos aparentes que incomodam.

Já experimentou algumas dessas dicas? Possui alguma ideia que adotou e que trouxe bons resultados? Compartilhe aqui deixando o seu comentário.

Escrito por

Sílvia Pahins

Especialista em Negócios Digitais
Fundadora do Instituto ECP


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